O passe é uma transfusão de fluidos de um ser para outro. Emmanuel o define como uma "transfusão de energias fisio-psíquicas". Beneficia a quem o recebe, porque oferece novo contingente de fluidos já existentes.Emmanuel o considera "equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos" e compara sua ação a do antibiótico e à assepsia, que servem ao corpo, frustrando instalação de doenças.
Através dele, muitas bênçãos poderemos receber do Alto melhorando o físico, revitalizando células cansadas, fortalecendo órgãos doentes, tonificando o perispírito em descontrole, pacificando o estado psíquico e mental de criaturas que se sentem em alguma dificuldade constrangedora... Como que tomamos uma potente "injeção" dando-nos alento para encarar a vida e lutar por vencer, por superar as dificuldades de cada dia.
O passe não surgiu com o Espiritismo, não é uma criação da Doutrina Espírita. Esse meio de socorrer os enfermos do corpo e da alma já era conhecido e empregado na Antiguidade. Jesus o utilizou, "impondo as mãos" sobre os enfermos e os perturbados espiritualmente, para beneficiá-los. E ensinou essa prática aos seus discípulos e apóstolos, que também a empregaram. Ao longo dos tempos, o passe continuou a ser usado, sob várias denominações e formas, em todo o mundo, ligado ou não a práticas religiosas. No século anterior a Kardec, tudo o que então se conhecia sobre fluidos e como empregá-los estava consubstanciado no Magnetismo, de que o médico austríaco Franz Anton Mesmer foi o grande expoente, beneficiando muitos enfermos. Mas havia, ainda, muita ignorância sobre o que fossem os fluidos e a forma de sua trans -missão. A codificação da Doutrina dos Espíritos, por Allan Kardec, permitiu entendermos melhor o processo pelo qual o ser humano influencia e é influenciado fluidicamente, tanto no plano material como no espiritual. Na atualidade, o passe continua a ser empregado por outras religiões, que o apresentam sob nomes e aparências diversas (benção, unção, johrei, benzedura). Pessoas sem qualquer relação com movimentos religiosos também o empregam.É no meio espírita, porém, que o passe é mais bem compreendido, mais largamente difundido e utilizado. Nele, o passe que Jesus ensinou e exemplificou veio a se tornar uma das principais práticas de ação fluídica.
Para o êxito dessa operação, cabe ao médium passista buscar na prece o fio de ligação com os planos mais elevados da vida. Mágoas excessivas, paixões, desequilíbrio nervoso e inquietude, bem como alimentos inadequados e alcoólicos, são fatores que reduzem as possibilidades do passista e que, portanto, devem ser evitados.
Aqueles que se consagram aos trabalhos de assistência aos enfermos através de passes, devem cultivar, além da humildade, boa vontade, pureza de fé, elevação de sentimentos e amor fraternal.
Quanto ao seu agente o passe pode ser classificado em:
1) MAGNÉTICO - Quando ministrado somente com os recursos fluídicos do próprio passista (magnetismo humano, próprio médium).
2) ESPIRITUAL - Quando ministrado pelos Espíritos unicamente com seus próprios fluidos (magnetismo espiritual), sem o concurso de intermediário (médium).Os Espíritos agem com observância da sintonia e considerando os méritos ou necessidades do assistido, que, às vezes, nem percebe ter sido beneficiado. Para receber um passe espiritual basta orar e colocar-se em estado receptivo.
3) HUMANO - ESPIRITUAL - Quando os Espíritos combinam seus fluidos com os do médium, dando-lhes características especiais."O fluido humano está sempre mais ou menos impregnado de impurezas físicas e morais do encarnado; o dos bons Espíritos é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais ativas, que acarretam um fortalecimento mais pronto" .
Através dele, muitas bênçãos poderemos receber do Alto melhorando o físico, revitalizando células cansadas, fortalecendo órgãos doentes, tonificando o perispírito em descontrole, pacificando o estado psíquico e mental de criaturas que se sentem em alguma dificuldade constrangedora... Como que tomamos uma potente "injeção" dando-nos alento para encarar a vida e lutar por vencer, por superar as dificuldades de cada dia.
O passe não surgiu com o Espiritismo, não é uma criação da Doutrina Espírita. Esse meio de socorrer os enfermos do corpo e da alma já era conhecido e empregado na Antiguidade. Jesus o utilizou, "impondo as mãos" sobre os enfermos e os perturbados espiritualmente, para beneficiá-los. E ensinou essa prática aos seus discípulos e apóstolos, que também a empregaram. Ao longo dos tempos, o passe continuou a ser usado, sob várias denominações e formas, em todo o mundo, ligado ou não a práticas religiosas. No século anterior a Kardec, tudo o que então se conhecia sobre fluidos e como empregá-los estava consubstanciado no Magnetismo, de que o médico austríaco Franz Anton Mesmer foi o grande expoente, beneficiando muitos enfermos. Mas havia, ainda, muita ignorância sobre o que fossem os fluidos e a forma de sua trans -missão. A codificação da Doutrina dos Espíritos, por Allan Kardec, permitiu entendermos melhor o processo pelo qual o ser humano influencia e é influenciado fluidicamente, tanto no plano material como no espiritual. Na atualidade, o passe continua a ser empregado por outras religiões, que o apresentam sob nomes e aparências diversas (benção, unção, johrei, benzedura). Pessoas sem qualquer relação com movimentos religiosos também o empregam.É no meio espírita, porém, que o passe é mais bem compreendido, mais largamente difundido e utilizado. Nele, o passe que Jesus ensinou e exemplificou veio a se tornar uma das principais práticas de ação fluídica.
Para o êxito dessa operação, cabe ao médium passista buscar na prece o fio de ligação com os planos mais elevados da vida. Mágoas excessivas, paixões, desequilíbrio nervoso e inquietude, bem como alimentos inadequados e alcoólicos, são fatores que reduzem as possibilidades do passista e que, portanto, devem ser evitados.
Aqueles que se consagram aos trabalhos de assistência aos enfermos através de passes, devem cultivar, além da humildade, boa vontade, pureza de fé, elevação de sentimentos e amor fraternal.
Quanto ao seu agente o passe pode ser classificado em:
1) MAGNÉTICO - Quando ministrado somente com os recursos fluídicos do próprio passista (magnetismo humano, próprio médium).
2) ESPIRITUAL - Quando ministrado pelos Espíritos unicamente com seus próprios fluidos (magnetismo espiritual), sem o concurso de intermediário (médium).Os Espíritos agem com observância da sintonia e considerando os méritos ou necessidades do assistido, que, às vezes, nem percebe ter sido beneficiado. Para receber um passe espiritual basta orar e colocar-se em estado receptivo.
3) HUMANO - ESPIRITUAL - Quando os Espíritos combinam seus fluidos com os do médium, dando-lhes características especiais."O fluido humano está sempre mais ou menos impregnado de impurezas físicas e morais do encarnado; o dos bons Espíritos é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais ativas, que acarretam um fortalecimento mais pronto" .
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